sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

reunião com responsáveis da turma da B. Pedi pra professora e as outras mães/pais não darem bala e pirulitos, porque é perigoso, as crianças podem se engasgar e morrer ou ficar com várias sequelas. Além de terem me olhado como se eu fosse a-louca-do-pirulito, a professora perguntou se poderia dar ou não para a B, se ela poderia chupar ou não. Teve uma mãe que ficou bem irritada (e eu falei numa boa, sem alterar a voz nem nada) e ela perguntou se eu iria mandar na festa dela, no que ela poderia ou não levar pra escola e dar pra crianças (crianças de 3 anos, veja bem). Ninguém me deu suporte. Nem mesmo o marido, que também estava na reunião.
Na hora do almoço fui esperar o P sair do inglês (tem uma unidade do curso dentro da escola; nem é meu sonho de curso mas é prático por enquanto). Enfim. Tinha um avô esperando a neta (que é uma gracinha e é da sala do filhote). Comentei que um dos desenhos que estava passando era estranho. Pra que. Ele começou a falar um monte de batatadas, que desenho bom era da época dele, Johnny Quest, Pica-Pau, Tom e Jerry. Que hoje a programação da tevê é horrível, que tem muito gay, que eles (os gays) querem ter família e até casar. que isso não é programação "pra família". Até aqui eu estava deixando ele falar pra não gastar energia à toa. Mas estava sentindo uma energia tão densa saindo daquele discurso... Tive que falar, né? Falei numa boa, que os gays não querem ter família, nem os mesmos direitos. Os gays TÊM família e  os MESMOS direito, podem se casar, que isso é assegurado pela  Justiça. Não podemos omitir isso das crianças. E depois de explicar isso pros pequenos, ele poderia passar os valores dele e da família. Ai, que cansaço das batatadas que vieram depois.
tenho poucos amigos, vou a poucos lugares, me círculo anda restrito e vejo que, com exceção de um grupo que participo, pouca coisa vai se modificar. 
E as outras opções de escola onde moro para a idade deles não são tão diferentes assim.
A cereja do sundae: ontem foi o primeiro dia de aula da B. Te dou um doce se você adivinhar que a professora deu de lembrancinha.... sim, bala E pirulito. Perguntei pro marido o que ele acha. Resposta:  B já sabe comer, não tem nada de mais ela comer se quiser. Que as crianças só não comem porque eu não deixo. Chorei. É tão tão TÃO foda estar sozinha  e não ter suporte, apoio, nas coisas que eu considero tão elementares. Fiquei me sentindo super cansada o resto do dia. 
Depois do carnaval vou conversar com a professora e a coordenadora da educação infantil e comprar essa briga. Porque a escola não vai se responsabilizar se alguma criança for hospitalizada por ter se engasgado pelas balas e pirulitos que ganharam na escola. que nem oferece lanches, refeições, nada. ou mando de casa ou se compra na cantina (que vende fritura, balas, refrigerante). não gosto do "cardápio" da cantina, mas pleo menos as crianças só compram se eu autorizar e der dinheiro. E nem cheguei na parte nutricional da coisa. Estou falando só da segurança de crianças de 3 anos. nem falei de refrigerantes.
como gostaria de me mudar com meus pequenos pra essas ecovilas e esquecer que o mundo existe, que existe sociedade e que tais.

(isso foi um trecho de um e-mail desabafo que escreve pra uma amiga Fada)

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

miçangas, miçangas, muitas miçangas.

está caro fazer miçangas. os cristais aumentaram (de novo), as óleos essesciais idem.
amiguinho do curso de graduação à distância participando de todas as aulas e eu ainda engatinhando na plataforma.

e vamos miçangar.